Um pedacinho da minha alma...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Meus dias andam passando em branco, essa é a sensação que tenho, de que eles passam por passar. Eu não os vejo, não os sinto, é como se não estivesse vivendo, ou como se tivesse me perdido dentro de mim mesma.

Como se essa não fosse minha vida, sei exatamente o que quero, mas me sinto perdida, sem saber por onde começar a ser feliz. Estranho isso?; não muito, pelo menos sei o que me faz feliz, muitas pessoas passam pela vida e chegam no final dela dando-se conta de que viveram por viver. Não quero isso pra mim, quero poder me sentir completa, quero me encaixar no mundo, ser útil, desfrutar dos meus próprios sorrisos, ser feliz fazendo o que amo, me emocionar sem sentir vergonha disso.

Ontem fiquei me perguntando o porque de ser assim tão emotiva, a resposta não chegou é claro, mas cheguei a conclusão de que posso e devo ser assim, afinal, é isso que me faz viva. Eu observo coisas, momentos, olhares, sonhos, e tudo isso faz meus sentimentos se contorcerem por dentro, me arrancando cada vez mais emoção.
Eu choro por coisas que nem eu mesma entendo, só sei que elas trazem a tona emoções adormecidas, dessa ou de outras vidas, não sei, mas sinto e me permito. A emoção é verdadeira, independente de qual sentimento ela vem, mas ela vem forte, chega a abalar o meu equilíbrio.

Seja um filme, uma história de vida, um comercial, uma lembrança, um sonho, uma frase, uma música, um dom, um olhar ou um abraço, tudo o que é verdadeiro me toca.
Por isso costumo me sentir sozinha, tanta sensibilidade chega a me deixar confusa, são tantos detalhes, tantos momentos, tanta intensidade, que as pessoas parecem não acompanhar meu raciocínio.

Enfim, estou aprendendo a não me preocupar mais em estar sozinha, pois sei que durante minha caminhada ainda encontrarei muitos irmãos de alma!

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