Um pedacinho da minha alma...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Changes

Não quero mais me importar com o modo que as outras pessoas me olham, vou apenas me importar em como ajo diante do mundo.

Se cada um fizesse um pouquinho para melhorar o modo de pensar das pessoas, sem dúvida alguma estaríamos vivendo em um mundo um pouquinho melhor.

E é essa a mensagem que tive vontade de trazer hoje, "A melhor mudança é aquela que começa em você.".

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Saudade

Se hoje fosse meu último dia de vida na terra eu certamente morreria feliz.

Sou grata por cada oportunidade de crescimento que me foi dada, cada lágrima, cada difuculdade, cada momento emocionante, cada pessoa especial que passou na minha vida, cada sorriso que conquistei, cada dúvida e com certeza cada superação.

Por isso digo com a maior certeza do mundo, hoje eu morreria feliz, com orgulho e agradecimento no coração. Tenho mais do que preciso para ser feliz, ou melhor, para ser feliz não é preciso nada mais do que um pouco de conhecimento.

Ontem sentei na janela do meu quarto, era bem tarde, a cidade já estava quase silenciada. Olhei para o céu e conversei com Deus, ele é o único que consegue entrar no meu coração. Foi ai que consegui me equilibrar novamente, voltar a ver o que é importante, enfim.

Vou repetir uma frase que falei muito ontem com ele, "Que saudade!", ele sabe do que estou falando. Saudade do que foi e do que é, saudade do que voltará a ser, saudade...saudade...saudade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Palavras...

"Rabiscos no papel, pequenos fragmentos de alma redigidos ao pó, momentâneos, presentes agora, ausêntes amanhã."

*Foi algo que senti abrindo uma caixinha de recordações, algumas se mantiveram ali, outras foram jogadas ao vento, junto com uma porção de sentimentos não mais sentidos.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"Retificação"

Espero que nem todos tenham visto o pequeno texto que escrevi nesta madrugada. Digo isso porque nada do que tinha escrito faz sentido, e agora venho "retificar" cada palavra.

Meu amor, fazia tanto tempo que não me sentia assim.
Seu rosto não sai do meu pensamento, são tantas lembranças especiais que fico revivendo cada uma novamente, a todo momento.
Como seu rosto se ilumina quando te faço sorrir, como sua voz fica meiga quando me chama de chatinha, como seu beijo tira meus pés do chão, como meu coração dispara quando o telefone toca e quando não toca ele fica apertadinho. Como eu fico sem reação quando você me abraça, como perdi aquela armadura, perto de você sou o que sou, faço o que meu coração pede e deixo a razão mais de lado.

Tenho vontade de te ver a todo momento, tenho saudade antes mesmo de me despedir, fico completamente desnorteada com seu cheiro, e sinto frio na barriga cada vez que penso em você.
Estou SIM apaixonada e não tenho mais medo de admitir isso. Vamos superar cada ferida juntas, vamos nos permitir, se você quer me fazer feliz, eu tambem quero, e como quero!
Esse sentimento tem tudo para crescer forte e verdadeiro, pois é assim que somos e sempre seremos!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Introspecção

Em uma noite chuvosa acordo com o barulho grotesco de um trovão, uma sensação estranha me invade, algo como estar sendo sufocada.
Acendo a luz do pequeno abajur ao lado da cama, coração disparado, respiração acelerada, pensamentos embaralhados e a escuridão lá fora. Olho ao meu redor para tentar compreender o que está acontecendo, olho o relógio ao lado do abajur, são 2:05AM. Que dia é hoje?

Lenvanto tateando a cama, os lençois embolados nos pés, quase me fazendo cair. Desço as escadas frias daquela casa escura sem ascender a luz, casa aquela na qual não pertenço ou nunca pertenci, tanto que quase não reconheço os poucos ambientes que nela dormem.
No último degrau percebo que minhas mãos estão suando, tenho a impressão que vou desmaiar, sinto as pernas amolecendo, o corpo formigando, a visão ficando turva até tudo desaparecer no breu, escuridão total.

Não sei quanto tempo permaneci ali, deitada sobre o último degrau da escuridão. Só sei que estava dentro de mim mesma, na introspecção do meu próprio organismo, quando de repente ouço um ruído distante, ele me soa tão familiar que tenho vontade de correr, abrir meu próprio corpo e saltar para a luz. É essa a imagem que aquele som familiar me remete, um lugar iluminado, seguro, cheio de cores e conforto.
Não demora muito para que eu force minhas pálpebras, elas parecem tão pesadas. Vou abrindo lentamente, com os olhos semicerrados e aquela escuridão toda, consigo apenas sentir que não estou mais no chão. O local onde provavelmente bati na queda dói, mas é essa dor que me traz cada vez mais para a realidade.
Finalmente consigo focar um vulto a minha frente, no meio da confusão dos meus sentidos tudo vai se encaixando. Eu ouço aquele ruído novamente, mas agora transformado e meu peito se invade com todas as sensações boas possíveis.
Sua silhueta mesmo no escuro é tão linda. Uma lágrima escorre no meu rosto inclinado, estou deitada e a tenho na minha frente, só consigo dizer:

- Meu amor, acordei assustada e nada fez sentido. Que bom que você está aqui.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sentimentalidade

Vocês sabem o que é amor?
O que diferencia ele dos demais sentimentos?
Paixão, empolgação, encantamento, admiração, são sentimentos que podem levar uma pessoa a pensar que ama.

Eu sou uma pessoa bem difícil quando se trata de amor. Talvez porque já tenha vido em um relacionamento enganoso, daquele em que você pensa estar amando, quando na verdade está impregnado de sentimentos sufocantes.
Vamos ver se consigo explicar.

Muitas vezes começamos a gostar de uma pessoa, passamos a conviver mais com ela do que com qualquer pessoa. De repente estamos vivendo mais a vida dela do que a nossa, largando os amigos, optando por algumas coisas, desistindo de outras.
Largamos nossa própria felicidade e nos enganamos achando que ela vem da pessoa que está ao nosso lado. Ai começa o grande erro.

Isso não é amor. Amar não é possuir uma pessoa, não é viver a vida dela, os sonhos dela.
O amor tem vida própria, resiste ao tempo, ultrapassa limites, não pede reciprocidade, não cobra, não sufoca e não machuca.
Essa é a ilusão de um amor, na verdade fica mais para uma obsessão maluca, doentia.

Só podemos amar alguém verdadeiramente depois de aprender a nos amar, nos respeitar, nos aceitar.

Amar não é controlar. E sim aprender, somar, crescer,completar e compartilhar.
Amar é apoiar, ter os olhos cheios de lágrimas com a felicidade do ser amado.
Amar é dar um abraço mudo quando nada está bem.
Amar é acolher, é aconchegar, é falar sem usar as palavras, é sentir perto quando se está longe.

Quero alguém para caminhar ao meu lado, não á frente ou atrás.
Alguém que me entenda com um olhar, que se orgulhe de como sou, que não me critique, ao menos para me ajudar a crescer e melhorar. Alguém que possa segurar minhas mãos e me fazer sentir a pessoa mais segura do mundo, mas que não me faça sentir submissa. Alguém que converse, e não grite, que ouça, e não escute, que permaneça, e não esteja.

É por isso que sou apontada como uma pessoa "difícil", porque eu sei o que é amor e não aceito nada menos que disso. Por isso não me encanto facilmente e muito menos abro meu coração.

Só uma pessoa me faz rir dizendo sentimentalidade e eu dedico esse texto a ela.