Um pedacinho da minha alma...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Histórias

Não quero passar minha vida pensando no passado.

Ontem ouvi uma história triste, que me fez pensar muito a respeito de arrependimentos.

Há mais de 60 anos atrás, dois jovens se apaixonaram perdidamente, mas por um certo preconceito o relacionamento não foi adiante. A irmã da moça em questão tinha uma reputação um tanto quando duvidosa, isso fez com que o rapaz apaixonado não tivesse coragem para levar o namoro á sério. Naquela época a família era o procedente de cada um, e se um elemento dela não fosse correto a família toda acabava manchada.

A moça apaixonada não admitiu as conclusões tiradas pela família do amado e passando por cima de seus sentimentos, resolveu esquecer que um dia havia se apaixonado por ele.
Logo encontrou um novo rapaz, de boa família e coração puro. Namorou, noivou e casou. Tiveram três lindos filhos e uma vida cheia de lutas e realizações.
Ela perdeu uma filha e o marido, hoje com seus oitenta anos é uma mulher forte e cheia de caráter.

Um dia desses andando na rua ela se depara com sua antiga paixão e ouve dele: "Preciso lhe dizer uma coisa, não posso morrer sem abrir meu coração. Você foi e sempre será a mulher da minha vida, nunca, nem por um minuto sequer parei de pensar em você, nunca consegui lhe tirar da minha cabeça. Você é a mulher da minha vida."

Isso me fez pensar em muitas coisas, nos erros que cometi, nas pessoas que deixei partir, nos momentos que deixei a vida me dizer o que era certo, enfim, o medo de me arrepender assim, com mais de oitenta anos.
Sabe aquele amor que não deu certo?, aquela história inacabada?, aquela pessoa que não consegue tirar da cabeça?
Pois bem, não deixe o tempo passar, porque ele apenas adormece as feridas e cedo ou tarde elas reabrem, e poderá ser tarde demais para curá-las.

Não tenha medo de dizer o que se passa no coração, tenha medo de não dizer. Se arrependa de não ter tentado, de não ter amado, de não ter sofrido, de não ter chorado, de não ter perdoado, de não ter vivido.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bonito