Uma coisa que não consigo fazer, sorrir quando estou com vontade de chorar.
Para os leigos e desavisados, palavras são palavras, mas o real entendimento vem da reflexão. Eu uso metáforas e frases simples, para que isso possa ser desenvolvido de uma forma diferente em cada pessoa. Na verdade estou explicando isso, porque um ser iluminado anda me azucrinando por sua falta de entendimento..rs.
Enfim..
Cada dia que passa se torna mais difícil aceitar certas coisas, momentos e sentimentos. Se algo me incomoda, logo fica claro no meu rosto, meu olhar fica vago, focado no nada, meu pensamentos tomam conta dos meus sentidos e atitudes. Eu só quero sair, andar, tomar vento na cara, ir pra casa, meu refúgio, minha segurança.
Fica cada vez mais difícil de entender as pessoas, elas querem tudo de uma só vez, não entendem que muitas vezes precisamos abrir mão de uma coisa para ter a outra. Um exemplo claro, quando fazemos uma festa de aniversário, convidamos todos os grupos de nosso convívio, amigos da faculdade, do trabalho, do curso de dança, da escola, do antigo trabalho, convidamos a família e nosso respectivo amor. Durante a festa todos parecem felizes, mas você passa o tempo todo desviando de uma conversa a outra, sua atenção é entrecortada, e na realidade você é o único que não se diverte. Todos querem sua atenção, mas você é um só, o máximo que consegue é ter dez minutos de risadas com cada um. Seu melhor amigo sente falta de te ter inteiro, sua mãe fez um prato especial para o jantar, mas você estava tão apressado que nem teve tempo de comer. Seu amor fez uma surpresa incrível, mas que foi interrompida pela campainha meia hora antes.
As vezes é assim que vejo as pessoas, perdidas no meio de tanta gente, mas desejando estar apenas do lado de uma, ou até mesmo estar sozinho consigo mesmo.
Eu não tenho paciência para certas coisas, me irrito muito fácil com algumas atitudes, desisto do que não acredito e prefiro mil vezes ficar sozinha em casa do que sair com meia dúzia de pessoas e me desgastar. Ficar ouvindo desculpas e justificativas, quando pra mim existe apenas uma. Quando você quer, você faz, você acontece.
Por hoje é só...
quinta-feira, 26 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
:::::....::::::
Fazia tanto tempo que não "sentia" uma música.
Sempre fui uma pessoa apaixonada e quando ouvia uma música, eu sentia ela, do fundo da minha alma.
Já estava sentindo falta de ter uma razão para sorrir a toa, pois é, eu encontrei, me encontrei!
Sempre fui uma pessoa apaixonada e quando ouvia uma música, eu sentia ela, do fundo da minha alma.
Já estava sentindo falta de ter uma razão para sorrir a toa, pois é, eu encontrei, me encontrei!
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Simplicidade
Ontem passei a tarde no hospital, foram tantos rostos, tantas histórias, uma diversidade de pessoas, costumes, tons de voz e olhares.
Pessoas tão simples, me senti frágil no meio de tanta gente, ninguém melhor do que ninguém e a espera é sempre a mesma. São todos sujeitos a doenças, a dor, ao desespero, a perda e a esperança.
Depois de algumas horas, um soro e um braço dolorido, eu finalmente fui liberada. Sentei em um banquinho ao ar livre, acendi um cigarro e observei um bando de pombos que pairavam por ali. Elas andavam sempre juntas, eram em seis, não pude deixar de observar a sincronia com que voavam, ora do poste ao chão, ora do chão ao poste.
Elas escolheram voar sempre juntas, ciscar e voar. Isso me fez pensar em uma coisa, será que elas usam os mesmo critérios para a "amizade"?
Ou será que pra elas basta apenas ser da mesma espécie? Ou será que a cor das penas ou o modo com que coordenam seu pescoços são um tipo de pré-requisito?
Acho engraçado pensar nisso, por vezes desejei ser apenas um pássaro, nem pequeno, nem grande, apenas um pássaro com assas suaves e rápidas. Um beija-flor talvez, rápido, independente, com cores fortes e um voo encantador. Mas voltando ao assunto inicial, como será que os animais escolhem seus parceiros, amigos, companheiros?
Não sei essa resposta, mas tenho certeza de que é de um jeito muito mais simples e humano do que nós fazemos.
Pessoas tão simples, me senti frágil no meio de tanta gente, ninguém melhor do que ninguém e a espera é sempre a mesma. São todos sujeitos a doenças, a dor, ao desespero, a perda e a esperança.
Depois de algumas horas, um soro e um braço dolorido, eu finalmente fui liberada. Sentei em um banquinho ao ar livre, acendi um cigarro e observei um bando de pombos que pairavam por ali. Elas andavam sempre juntas, eram em seis, não pude deixar de observar a sincronia com que voavam, ora do poste ao chão, ora do chão ao poste.
Elas escolheram voar sempre juntas, ciscar e voar. Isso me fez pensar em uma coisa, será que elas usam os mesmo critérios para a "amizade"?
Ou será que pra elas basta apenas ser da mesma espécie? Ou será que a cor das penas ou o modo com que coordenam seu pescoços são um tipo de pré-requisito?
Acho engraçado pensar nisso, por vezes desejei ser apenas um pássaro, nem pequeno, nem grande, apenas um pássaro com assas suaves e rápidas. Um beija-flor talvez, rápido, independente, com cores fortes e um voo encantador. Mas voltando ao assunto inicial, como será que os animais escolhem seus parceiros, amigos, companheiros?
Não sei essa resposta, mas tenho certeza de que é de um jeito muito mais simples e humano do que nós fazemos.
sábado, 7 de maio de 2011
Mãe
Existem 4 datas que me fazem ficar pensativa, amanhã é uma delas. Não vou falar de mim ou dos meus sentimentos, vou deixar um recado e com ele um pedido.
Muitas pessoas não dão valor a família, principalmente a sua genitora, estou falando de quem lhe deu a vida, sua mãe. Conheço algumas pessoas que só deram valor quando as perderam, e posso dizer que essa não é uma forma muito agradável de descobrir o amor.
Conheço outras pessoas que também perderam suas mães ,mas essas eram extremamente ligadas a elas, e por experiência própria digo que não é nada fácil perder sua melhor amiga. Por isso amanhã dê um abraço bem apertado em quem te dedicou a vida sua, não importa o quanto ela brigue, não importa o quanto ela não te entenda, ela é única, ela é sua única mãe.
Não deixe o tempo passar, pois ele não volta. Aproveite enquanto você pode, esse é o amor mais puro e verdadeiro que existe. O dia das mães é todo dia, o amor é diário, ser filho é eterno.
Eu tenho orgulho de ter demonstrando isso em vida e você fará o mesmo?
Muitas pessoas não dão valor a família, principalmente a sua genitora, estou falando de quem lhe deu a vida, sua mãe. Conheço algumas pessoas que só deram valor quando as perderam, e posso dizer que essa não é uma forma muito agradável de descobrir o amor.
Conheço outras pessoas que também perderam suas mães ,mas essas eram extremamente ligadas a elas, e por experiência própria digo que não é nada fácil perder sua melhor amiga. Por isso amanhã dê um abraço bem apertado em quem te dedicou a vida sua, não importa o quanto ela brigue, não importa o quanto ela não te entenda, ela é única, ela é sua única mãe.
Não deixe o tempo passar, pois ele não volta. Aproveite enquanto você pode, esse é o amor mais puro e verdadeiro que existe. O dia das mães é todo dia, o amor é diário, ser filho é eterno.
Eu tenho orgulho de ter demonstrando isso em vida e você fará o mesmo?
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Devagar
O segredo é ir devagar, quase parando, com movimentos suaves e quase imperceptíveis. Flutuando em direção ao que se desconhece, vagando lentamente pelas aspirações e pelos desejos mais contidos.
Sinta a vibração, as energias que estão a sua volta todo o tempo, as indicações do seu próprio corpo, mente e intuição. Pare em alguns momentos, se permita, olhe ao redor, perceba o que o mundo está tentando te mostrar.
Nem tudo acontece da forma e no tempo em que desejamos, por isso, se aprender a sentir os momentos, tudo se torna mais prazeroso. Não temos todas as respostas, aliás, raramente temos a pergunta. Vivemos sempre nos "serás", nas incertezas ou quase certezas, afinal, tudo depende do seu ponto de vista.
Por isso eu volto a repetir, o segredo é ir devagar, apreciando cada gole do existente, e imaginando o sabor do inexistente, porque dependendo da sua suavidade, da sua persistência e do seu verdadeiro querer, ele chega.
A imaginação é a forma de vida mais interessante do mundo, se você souber administrar esse potencial, poderá existir em diversas formas, poderá atrair toda essa energia pra você, até ela se tornar real.
Hoje é um belo dia, em todos os seus possíveis sentidos.
Sinta a vibração, as energias que estão a sua volta todo o tempo, as indicações do seu próprio corpo, mente e intuição. Pare em alguns momentos, se permita, olhe ao redor, perceba o que o mundo está tentando te mostrar.
Nem tudo acontece da forma e no tempo em que desejamos, por isso, se aprender a sentir os momentos, tudo se torna mais prazeroso. Não temos todas as respostas, aliás, raramente temos a pergunta. Vivemos sempre nos "serás", nas incertezas ou quase certezas, afinal, tudo depende do seu ponto de vista.
Por isso eu volto a repetir, o segredo é ir devagar, apreciando cada gole do existente, e imaginando o sabor do inexistente, porque dependendo da sua suavidade, da sua persistência e do seu verdadeiro querer, ele chega.
A imaginação é a forma de vida mais interessante do mundo, se você souber administrar esse potencial, poderá existir em diversas formas, poderá atrair toda essa energia pra você, até ela se tornar real.
Hoje é um belo dia, em todos os seus possíveis sentidos.
terça-feira, 3 de maio de 2011
.: LIFE :.
Imagine um parquinho de diversões, daqueles que os pais levam seus filhos para interagir com outras crianças. A maioria não se conhece, mas todos brincam, sem escolher cor, raça, opção sexual ou religião ; mesmo porque com essa idade ainda não fazemos idéia do que isso tudo significa; eis ai o ponto chave.
Quando somos crianças gostamos de todos, temos mil amigos e pelo menos 5 namoradinhos na escola. Nos apaixonamos por garotos 10 anos mais velhos e classicamente pelo professor de educação física. Sonhamos em ser astronautas, ou no meu caso marinheira (risos). Não vemos maldade nas atitudes, perdoamos com facilidade, choramos e sorrimos pelo menos umas 5 vezes por dia. Vemos o mundo como uma aventura, ficamos completamente extasiados por dormir na casa de uma amiguinha, comemos brigadeiro sem culpa em todas as festinhas. Falamos eu te amo com toda a sinceridade do coração, somos espontâneos, só vamos no colo de quem gostamos. Dançamos sem a mínima vergonha, assopramos as velinhas nos aniversários, dividimos a atenção com as demais crianças, principalmente com as menores, todos sempre assopram as velinhas com você. Não ligamos se aquele primo chato apareceu na festa, não esperamos nada e ninguém, ficamos felizes em fazer aniversário. Abrimos todos os presentes, e todos eles perdem logo o valor, facilmente são descartados por algo novo.
Pena que essa fase dura pouco, a mágica acaba. Começamos a escolher com quem ter amizade, seja pela aparência, pela idade, os grupos se subdividem pelas intenções. Perdemos a forma simples de ser, começamos a ter vergonha do que somos, a medir palavras e atitudes, com medo do que os outros vão achar, afinal, queremos nos manter no "grupo".
As festas de aniversário não são mais as mesmas, não nos importamos com o aniversário em si, e sim quem irá comparecer nele. Não queremos convidar aqueles "NERDS", ou os famosos excluídos, sofremos se o garoto mais bonito da escola não vai, ou se aquele paquera fica de conversinha com sua melhor amiga. Passamos a sentir vergonha, principalmente na hora do parabéns. Não abrimos todos os presentes, mas queremos ganhar muitos, e infelizmente começamos a ser materialistas. Não falamos mais eu te amo, principalmente para nossos pais, imagina se o pessoal da escola sabe disso? Dar selinho na mãe então, é o cúmulo da vergonha.
Nos agrupamos por status, não pela real essência das pessoas. Perdemos aquele brilho, não somos mais um só e sim um grupo.
Quando amadurecemos começamos a dar valor a primeira fase, ou pelo menos a maioria deveria, aquela em que somos verdadeiros, independente do que os outros achem. Fica explícito que somos sozinhos e agora nenhum grupo te pertence, você vive em uma diversidade e é assim que deve ser. Conhecemos pessoas de diversas religiões, de raças distintas, com lições de vida ainda mais diferentes que a sua, e aprendemos com elas. Deixamos o orgulho de lado, falamos eu te amo para quem realmente merece ouvir, sentimos falta de nossos pais e da facilidade com que expressávamos nossos sentimentos. Nos arrependemos por deixar de lado algo tão importante, tão simples e corremos atrás, tentamos reverter isso.
Voltamos a dançar sem vergonha, sem ritmo, sem graça, agora tanto faz, não precisamos agradar ninguém. Aprendemos que o vazio não agrada, muitas vezes é mais interessante ficar em casa e ver um bom filme, do que sair e encher a cara, principalmente com pessoas que não nos acrescentam em nada. O verdadeiro amigo é aquele que te aceita exatamente assim, do seu modo, a sua maneira, agora as coisas passam a ter mais sentido. O amor é a união de sentimentos, misturado com respeito, companheirismo e sinceridade. Defeitos e qualidades, soma e não divisão, admiração e apoio, luta, crescimento. Nossa, porque aprendemos isso tão tarde?
O tempo não importa, feliz é aquele que vive tempo suficiente para aprender, seja com seus erros, seja com as falhas dos outros. Feliz é aquele que tem tempo de reverter acontecimentos, mudar o final e não o começo, perdoar, se perdoar.
Feliz é aquele que vive bem consigo mesmo, sem esperar do outro o que deveria ser feito por si mesmo. Feliz é aquele que aprendeu a se amar, se respeitar, sem se cobrar, afinal, podemos sim ser mais do que um. Porque construir uma máscara dura, com um sorriso estampado na cara? Ser séria ou puritana? Sorrir quando se quer chorar?
Feliz é aquele que consegue conviver com seus diversos eu's, e principalmente, feliz é aquele que consegue amar cada um deles, com seus defeitos e qualidades.
Quando somos crianças gostamos de todos, temos mil amigos e pelo menos 5 namoradinhos na escola. Nos apaixonamos por garotos 10 anos mais velhos e classicamente pelo professor de educação física. Sonhamos em ser astronautas, ou no meu caso marinheira (risos). Não vemos maldade nas atitudes, perdoamos com facilidade, choramos e sorrimos pelo menos umas 5 vezes por dia. Vemos o mundo como uma aventura, ficamos completamente extasiados por dormir na casa de uma amiguinha, comemos brigadeiro sem culpa em todas as festinhas. Falamos eu te amo com toda a sinceridade do coração, somos espontâneos, só vamos no colo de quem gostamos. Dançamos sem a mínima vergonha, assopramos as velinhas nos aniversários, dividimos a atenção com as demais crianças, principalmente com as menores, todos sempre assopram as velinhas com você. Não ligamos se aquele primo chato apareceu na festa, não esperamos nada e ninguém, ficamos felizes em fazer aniversário. Abrimos todos os presentes, e todos eles perdem logo o valor, facilmente são descartados por algo novo.
Pena que essa fase dura pouco, a mágica acaba. Começamos a escolher com quem ter amizade, seja pela aparência, pela idade, os grupos se subdividem pelas intenções. Perdemos a forma simples de ser, começamos a ter vergonha do que somos, a medir palavras e atitudes, com medo do que os outros vão achar, afinal, queremos nos manter no "grupo".
As festas de aniversário não são mais as mesmas, não nos importamos com o aniversário em si, e sim quem irá comparecer nele. Não queremos convidar aqueles "NERDS", ou os famosos excluídos, sofremos se o garoto mais bonito da escola não vai, ou se aquele paquera fica de conversinha com sua melhor amiga. Passamos a sentir vergonha, principalmente na hora do parabéns. Não abrimos todos os presentes, mas queremos ganhar muitos, e infelizmente começamos a ser materialistas. Não falamos mais eu te amo, principalmente para nossos pais, imagina se o pessoal da escola sabe disso? Dar selinho na mãe então, é o cúmulo da vergonha.
Nos agrupamos por status, não pela real essência das pessoas. Perdemos aquele brilho, não somos mais um só e sim um grupo.
Quando amadurecemos começamos a dar valor a primeira fase, ou pelo menos a maioria deveria, aquela em que somos verdadeiros, independente do que os outros achem. Fica explícito que somos sozinhos e agora nenhum grupo te pertence, você vive em uma diversidade e é assim que deve ser. Conhecemos pessoas de diversas religiões, de raças distintas, com lições de vida ainda mais diferentes que a sua, e aprendemos com elas. Deixamos o orgulho de lado, falamos eu te amo para quem realmente merece ouvir, sentimos falta de nossos pais e da facilidade com que expressávamos nossos sentimentos. Nos arrependemos por deixar de lado algo tão importante, tão simples e corremos atrás, tentamos reverter isso.
Voltamos a dançar sem vergonha, sem ritmo, sem graça, agora tanto faz, não precisamos agradar ninguém. Aprendemos que o vazio não agrada, muitas vezes é mais interessante ficar em casa e ver um bom filme, do que sair e encher a cara, principalmente com pessoas que não nos acrescentam em nada. O verdadeiro amigo é aquele que te aceita exatamente assim, do seu modo, a sua maneira, agora as coisas passam a ter mais sentido. O amor é a união de sentimentos, misturado com respeito, companheirismo e sinceridade. Defeitos e qualidades, soma e não divisão, admiração e apoio, luta, crescimento. Nossa, porque aprendemos isso tão tarde?
O tempo não importa, feliz é aquele que vive tempo suficiente para aprender, seja com seus erros, seja com as falhas dos outros. Feliz é aquele que tem tempo de reverter acontecimentos, mudar o final e não o começo, perdoar, se perdoar.
Feliz é aquele que vive bem consigo mesmo, sem esperar do outro o que deveria ser feito por si mesmo. Feliz é aquele que aprendeu a se amar, se respeitar, sem se cobrar, afinal, podemos sim ser mais do que um. Porque construir uma máscara dura, com um sorriso estampado na cara? Ser séria ou puritana? Sorrir quando se quer chorar?
Feliz é aquele que consegue conviver com seus diversos eu's, e principalmente, feliz é aquele que consegue amar cada um deles, com seus defeitos e qualidades.
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