Um pedacinho da minha alma...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Alienação

Hoje estava fazendo uma pesquisa sobre “Alienação”, não sei bem porque esse tema me veio a cabeça, apenas digitei no Google e comecei a ler algumas matérias.
Levei um susto quando descobri uma síndrome denominada como SAP, síndrome da alienação parental. Antigamente essas coisas não possuíam nomes, não existiam livros para explicar, psicólogos eram artigo de luxo quando se tratava de problemas, principalmente em crianças.


Crianças, quando vítimas de SAP são mais propensas a:

• Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.
• Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.
• Cometer suicídio.
• Apresentar baixa auto-estima.
• Não conseguir uma relação estável, quando adultas.
• Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.


Nunca senti necessidade de freqüentar um psicólogo, mas cada caso é um caso, algumas pessoas se deixam afetar verdadeiramente, tanto que começam a ter sua vida inteira modificada por uma coisa do passado.
Quando conheço uma pessoa, procuro buscar sempre sua essência, quero conhecer seu crescimento como pessoa, tenho curiosidade pelo passado, porque por ele, muitas vezes consigo uma maior compreensão para com o hoje.
Claro que tudo tem sua exceção, eu posso lidar com um problema muito bem, mas o mesmo problema pode afetar irreparavelmente a vida de um outro alguém. Assim como um problema menor a vista de alguém, pode ser um buraco gigante para mim, e assim por diante.

Das reações descritas a cima, duas chamaram minha atenção, uma é a questão da ansiedade e outra é não conseguir uma relação estável quando adultas.

Muitas crianças sofrem traumas profundos ao termino da relação dos pais, na verdade não é o termino em si, mas sim o processo que ele envolve. Agressões, maus tratos, a não aceitação, a punição, a falta de respeito e a maior delas, a falta de amor.
Quando busco na memória, consigo resgatar diversas situações que remetem ao que sinto hoje em determinadas ocasiões, são algumas cicatrizes que antes pensei não ter, mas quando paramos para nos analisar, muita coisa passa a fazer sentido.
Uma observação válida é que o outro, ou as pessoas que estão ao seu lado, não são obrigadas a fazer esse tipo de leitura, ou ter esse entendimento profundo pelo seu eu. Por isso tente sempre ser claro e sincero consigo, não afaste o outro por medo de ser invadido, ou por qualquer outro motivo que um dia fez marcas em seu coração.
Você tem o poder de modificar tudo a sua volta, e só você é capaz de trazer a felicidade de volta a sua vida, ou melhor, só você pode decidir entre sofrer ou ser feliz, afinal, tudo é questão de aprendizado e entendimento.

Hoje sei que somos diferentes, vivemos, sentimos e encaramos as coisas de formas distintas. Não generalizo sentimentos e atitudes, primeiro eu conheço, depois eu sinto e finalmente acredito. Vejo tudo com mais amor, e finalmente, entendi que nem todo mundo quer deixar uma “marca” ruim em você.
Passado é passado, eu quero meu futuro cheio de coisas boas, e hoje é por isso que luto.

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